sábado, 21 de julho de 2012

Canada's Wonderland

Se eu precisar escolher um único dia dessa viagem, para ficar marcado na memória, seria esse! O dia do Canada’s Wonderland, o dia que sou um pouco suspeita para falar, pois o que tenho a dizer é que eu era uma própria atração do parque, mas a explicação disso fica durante o desenrolar da postagem.




Durante o caminho todo de quase duas horas para chegarmos até o parque, teacher querida (oi Marina) fez toda uma psicologia reversa com a minha pessoa, pois, é claro que quem me conhece sabe o PAVOR que tenho de montanhas-russas, desde as mais juvenis até as aterrorizantes. 
Com a minha chegada ao parque, a primeira coisa com a qual me deparo é ela: SIM, a maior montanha-russa chamada de Leviathan. E ME DIZ: Quando que em minha vida eu irei em uma montanha-russa com nome de um demônio? Pois é, esse tipo de coisa e mais um pouco, você só encontra no Canadá. 
Antes de eu começar a falar dos brinquedos em que morri, tenho que explicar resumidamente (mas muito resumidamente), que esses brinquedos, em especial as montanhas-russas, têm uma classificação para mim. É óbvio que não fui eu quem inventou essa proeza. E ficou algo mais ou menos assim: Nível DB: “De Boa”; Nível PT: “Pouco Tenso”; Nível T: “Tenso”; Nível ST: “Super Tenso”; Nível MCI: “Me Caguei Inteira”.


Flight Deck - Nivel T.
Vamos lá, guardem as câmeras e os óculos de sol, tirem os chinelos pois vamos entrar na primeira montanha-russa do dia, uma belezinha chamada: Flight Deck. Que seria sob cadeirinhas suspensas, onde seus pezinhos balançam enquanto te viram de ponta-cabeça. 
Nem preciso dizer que já comecei a usar o pacote das “5 expressões mais usadas” antes mesmo da primeira descida. E como esse é um blog de família eu TENTAREI não escrever palavrões durante a postagem. Mas garanto que eles foram muito usados.







Time Warp - Nível PT
Após um sustinho básico, fomos brincar de Superman no Time Warp, que funciona como uma montanha-russa deitada, garanto que esse foi bem mais de boa do que o primeiro. Mas mesmo assim foi estranho, pois eu já estava nervosa demais.


Psyclone - Nivel DB
O terceiro brinquedo, o Psyclone, foi no Nível DB por eu me sentir bem de boa. Primeiro porque ele não virava de ponta-cabeça, depois porque eu ACHEI que eu já havia superado todos os meus medos. 

Aí continuamos a andar pelas montanhas-russas, então, para a minha alegria (somente para a minha) fomos á uma bem “de neném” que era no escuro, e foi uma delicinha, Nível DB.

O pânico tomou conta de mim e eu não lembro o nome da montanha-russa - Nível MCI
Até que, eu sou levada para uma, que não parecia tão assustadora, mas sim, ela ERA! Automaticamente entrei em pânico, e tudo me aconteceu, minha pressão caiu, fiquei com falta de ar e chorei. Mais que uma criança. Mais detalhes? Aí já não é comigo. Só sei que o Nível dessa é MCI!
Zuação máster! Começando pela classificação das montanhas-russas para mim e a dona Mariana falando: “Tranquila, essa aí é de neném!” Só pra depois eu berrar dali de cima: “É de neném o c*ralho”.

Para ficarmos um pouco relaxados (principalmente a minha pessoa), fomos aos famosos brinquedos aquáticos daquele jeitinho do barquinho sendo levado pela correnteza e muita molhadeira. Saímos encharcadas desse e do próximo também, tão molhadas que gerou comentários do tipo: “A hora de fazer xixi é agora”
Depois do Splash, fomos em umas montanha-russas mais lights de Nível DB, do tipo a pequena montanha-russa de madeira, com um barulho ensurdecedor que faz as mulheres pagarem peitinhos!

Por fim, amarelei, não entrei na Leviathan

Aquela coisa ali atrás, parecida com uma minhoca verde, é o Leviathan. 

A diversão nunca fica em um lugar só quando você está com um grupo de amigos, aprendi isso também. Falamos muita, mas muita bobagem durante as duas horas de viagem, o engraçado era que tudo acabava no mesmo assunto. Que como eu disse, esse é um blog de família e não vem ao caso comentar.
Até que, creio que na trilhonésima parada no metrô, chega uma pessoa (em mim, claro, porque a capacidade de atrair estranhos é quase que absoluta) todo interessado em mim! Vejam! Eu visito tudo quanto é tipo de lugar, saí para night clubs, fui á bares, PUBS e restaurantes, mas o único lugar em que sou “flertada”, é no metrô! E as meninas descobriram o que aconteceu, foi o ar da montanha-russa, faz bem pra pele. Por isso que atrai olhares no metrô!

E esse dia terminou com um super jantar no restaurante coreano, o mesmo que fomos na segunda semana em que estávamos aqui em Toronto!

terça-feira, 17 de julho de 2012

St. Lawrence's Market & High Park - Toronto/ON

Sábado foi dia de caminhar! E que caminhada!
Não vou dizer que acordamos cedo, porém, para quem foi dormir mais de 4h30 da matina meio dia acabou sendo cruel para levantar. Mas, já imaginando como seria o dia, não tivemos muita opção.


ST. LAWRENCE’S MARKET
Fazendo novamente aquele delicioso conjunto canadense de ônibus, metrô e algumas pernadas, chegamos até o St. Lawrence’s Market, uma espécie de Mercadão de São Paulo, só que claro, menor.

Mas lá dentro realmente se parece com o mercadão, até mesmo o cheiro, os peixes, as carnes, os temperos, as muambas para se comprar. Eu só não provei nada de lá de dentro, pois estava muito cheio e preferimos comer em algum outro lugar mais tranquilo, onde pudéssemos sentar e pedir umas cervejas. E então, fomos ao Jack Astor’s, que seria algo “á lá” Outback! 

Não satisfeitas, pedimos duas sobremesas. E o garçom (que por sinal queria saber muito da nossa vida), não nos avisou sobre o tamanho da sobremesa. O resultado foi que não aguentamos comer tudo, e tivemos que deixar para trás! Isso é algo que eu não estou acostumada, quando você se depara com uma sobremesa que custa seis dólares, você nunca vai imaginar que ela ocupa um prato inteiro e consegue satisfazer três pessoas. É esse tipo de costume brasileiro que eu teria que perder aqui!
E para deixar a postagem mais diferente ainda (mentira!), tenho que dizer que caminhamos mais um pouco (bastante) até chegarmos ao High Park.


HIGH PARK
Pegamos novamente o metrô e descemos na estação High Park (óóóó, não diga. E eu ainda tenho a capacidade de dizer que consigo me perder aqui), e para não perdermos o costume, logicamente, caminhamos BEM MAIS. Pois é, a Marina não tem dó da gente. Isso porque nem chegamos á NY ainda!
O lugar é uma delícia, para caminhar, para sentar e dormir na sombra de uma árvore, para fazer piqueniques, para passear com crianças, para tirar fotos e caçar esquilos! Sim! Esquilos! Eu os vi lá, e muitos ainda. Mas, como podem perceber, não consegui capturar nenhum. Pois é, meninos ligeiros.





quarta-feira, 11 de julho de 2012

A Semana Passada e as Cataratas do Niágara - Niagara/ON

“Aviso aos navegantes que por conta da minha ausência, a postagem será extensa! Obrigada.”

Pois é meus amigos, me desculpem! Mas é que aqui a rotina está corrida e quando eu paro em casa, é porque estou exausta. Então, sem muito “lero lero”, vamos ao que interessa.

Após o feriado, eu e Carol começamos a semana naquele estilo bem brasileiro: perdendo hora! E para tudo ficar mais bonito, decidimos ocupar nosso tempo aflorando o nosso lado consumista, sendo assim, o resultado da terça-feira foi: Shopping!  E bem quando voltei á escola na quarta-feira, me deparei com o meu professor me expulsando da sala de aula, dizendo que eu havia mudado de nível e para não perder aula e tinha que ir correndo até o outro prédio, localizado a duas quadras dali. E eu só tinha dez minutos. Cheguei igual a um cachorro, com a língua de fora sedento por água, mas deveras feliz pois, YEAH BABY eu passei de nível.

Aí, longa história né, sabem como é, comecei tudo de novo, classe nova, professora nova, colegas de classe novos. Mas, como o intuito principal é se socializar, no final eu já sabia o nome de todo mundo [com exceção ao povo asiático, me perdoem!]. Minha professora é uma graça, apesar de eu ter ficado com sequelas da versão loira do Luciano, eu me simpatizei muito com a Tameka, teacher by Jamaica. E na Elective Class que é uma aula que tenho apenas duas vezes por semana, apenas para praticar a conversação, eu caí na mesma sala da Carol, a sala dos asiáticos doidos [olha eles aí de novo], dos quais eu não me lembro o nome, tanto que, apelidei um de Justin Bieber.

Se não me falha a memória de formiga, na quarta-feira eu e Carol fomos almoçar fora depois da aula. Almoçamos do lado da nossa estação de metrô de costume, e quase que não conseguimos beber uma cerveja! Simplesmente pelo fato de não aceitarem os nossos documentos, queriam apenas o passaporte. Como todos os outros estabelecimentos aceitam normalmente qualquer outro documento, na hora fizemos cara feia, e acho que foi tão feia que não demorou muito pra garçonete voltar com o gerente, pedindo pra ele verificar, pois ela tinha ficado com a consciência pesada. Nisso eu já ia pedir uma cerveja de graça! Mas com um simples pedido de desculpas, tudo ficou bem e aproveitamos de uma Corona em plena quarta-feira.

Quinta-feira fizemos um programa bem família, jantamos todos na escola! Era pra ser uma janta na praia, que acabou não dando muito certo, mas depois, acabamos por fazer uma caminhada na tal “praia”, que na verdade é um lago com um parque, que todo mundo insiste em chamar de praia! Sunnyside Park. Foi uma tarde muito divertida, com direito á muitas gargalhadas e palhaçadas por parte de Marina e Mariana! Podíamos repetir a dose antes de irmos embora.
A sexta-feira foi recheada de um bom jantar feito pelo Dad acompanhado de Budweisers! Não saímos, pois o intuito era dormirmos cedo para que no sábado a gente estivesse bem descansadas para a nossa viagem á Niagara Falls.


INDO PARA NIAGARA/ON


Como estávamos de carro, aproveitamos e fomos a um Outlet [leia-se: realização de consumista], aqui mesmo em Toronto, não muito perto de casa, aliás, o que é perto de casa? O lugar era gigante, o que nos fez perder umas boas cinco horas experimentando roupas e olhando vitrines.  Após enchermos o porta-malas do nosso Fiesta verde-limão, almoçamos e partimos para a cidade de Niagara Falls!
Chegando naquela gracinha de lugar, fizemos o check-in no hotel e seguimos para um outro Outlet, ali pertinho mesmo. Creio que após levar eu e Carol para dois Outlets, Marina pagou todos os seus pecados. 



A NOITE NA CIDADE DE NIAGARA, ANDERSON SILVA P&#@$% !

Como se fosse uma mini Las Vegas, conhecemos a cidade de Niagara Falls, parte noturna. Mas antes disso, tenho que contar que até mesmo antes de chegarmos ao fervo da cidade, paramos ás pressas no Outback, pois estávamos em busca de um local que transmitisse o UFC!


Enquanto aguardávamos a luta do querido Anderson Silva, desfrutamos das comidas do Outback e falamos mal da vida alheia [só um pouco, nem foi tanto assim]. Até que a luta começa. Teacher: me desculpe sobre isso, mas eu tenho que comentar o quão indignada você ficou no começo, enquanto o Anderson Silva apanhava. Apenas para ilustrar a situação: bar com uma quantidade razoável de pessoas, sendo que pelo menos á nossa volta eram todos homens, e, apenas nós, as três brasileiras, torciam para o Anderson Silva. Como isso é um blog de família não mencionarei os palavrões ditos em nossa língua pátria! Só sei que era muito gostoso soltar uma dessas e não ter ninguém pra recriminar, porque afinal, ninguém entendia!

Deixando um pouco de lado esse momento “vida loka”, fomos nos divertir na mini Las Vegas. Que lugar mais delícia! Cheio de atrações, gente estranha e músicas bizarras! Entrei loucamente em um Cassino achando que ficaria rica, mas tudo o que aconteceu foi que a mulher do caixa elogiou a minha blusa e perdi cinco dólares assim como a vontade de jogar. Ainda bem que mamãe e papai não me fizeram uma viciada em jogos de azar.
É difícil falar tudo! 
Como a grande maioria das experiências dessa viagem, só vendo pra entender.


AS CATARATAS DO NIÁGARA

Sim, chegou o dia de descermos Niagara Falls de barril!  É lógico que, a vontade de imitarmos aquele clássico episódio do Pica Pau era enorme, mas a gente se contentou em irmos apenas de barco. Mas antes, tenho que dizer que matamos a nossa vontade de tomar AQUELE café da manhã tipicamente americano! Com direito á panquecas, ovos e bacon!

Bom, voltando para as Cataratas... 
E que passeio delicioso!  Não tem muito como explicar, mas as cataratas são maravilhosamente lindas! Até agora, o lugar que eu mais gostei e achei mais bonito (sei que já falei isso antes!).  Andar com o barco e chegar pertinho da queda d’água é uma delícia! Tanto é que deixamos molhar mesmo.


Olhem que bonitinhas, prontas para descer de barril:





sexta-feira, 6 de julho de 2012

Toronto Island - Toronto/ON

I’m sorry guys, mas sempre surge algo para fazer, ou mesmo quando não tem nada programado, a canseira bate e a gente acaba dormindo onde encosta (no carro, no ônibus, no metrô).

Mas, vamos continuar naquela mesma linha, eu falando por sequencia tudo o que tenho feito (e aprontado) por aqui sem sairmos fora de contexto. Bom, domingo dia dois de julho foi o Canada Day! O que significa: feriado. E é claro que aproveitamos o dia para fazermos algo diferenciado, como pro exemplo: Praia. Porque não?

Para chegarmos até a ilha, pegamos uma balsa,
e essa é a vista de Toronto/ Downtown.
Sim meus caros, aqui em Toronto há um lugar que de modo singelo, é chamado de praia, mas na verdade é um lago com diversas coisas para se fazer a sua volta, inclusive beber cerveja e andar de quadriciclo. Mas, vamos por partes.

Para chegarmos até a Praia\ Ilha, primeiro pegamos uma grande balsa que com uma vista linda, consegui tirar várias fotos, a maioria delas com a CN Tower de fundo.


A chamada TORONTO ISLAND é uma graça! É aquele típico lugar bonito onde podemos fazer piquenique com as crianças, depois andarmos de bicicleta, comer uma pipoca e aproveitar das piscinas que tem lá.

Chegamos lá, se não me engano era mais ou menos por volta das 13 horas, andamos pela ilha e tiramos muitas fotos que ficaram realmente bonitas. Após a sessão para o book, sentamos por ali e tomamos uma cerveja e depois eu e a Carol fomos andar de quadriciclo, o que é divertido pra caramba, e a Carol que o diga sobre eu empolgada com a buzininha. Qualquer um que entrava na nossa frente eu aperta o negócio da buzina!




terça-feira, 3 de julho de 2012

Baiseball Game e a CN Tower - Toronto/ON

Good Afternoon everybody!
Sábado, além de ter sido o dia em que tudo de louco aconteceu, foi também o dia de Baiseball Game! E claro, não podemos nos esquecer da visita á linda CN Tower.

BAISEBALL GAME: BLUE JAYS
Bem, vamos pular toda aquela história que vocês já estão cansados de ler sobre “peguei 2 ônibus e um metrô, andei por tantos lugares que me perdi e bla bla bla...” É lógico que teve tudo isso, sempre tem, porque no sábado especial seria diferente? Pois bem, fomos á um jogo de baiseball canadense torcer para o Blue Jays, que é o time da casa!
Baiseball, apesar de ser um jogo confuso, é muito divertido de assistir. Parece aquele tipo de empolgação saudável, todo mundo se diverte sem precisar fazer aquele alarde, sem precisar fazer arrastão e bater carteira (vide CURINTCHIA). Ainda que ficamos lá no meio de todo mundo, na arquibancada, algo totalmente civilizado, bom, país de primeiro mundo é outra coisa né.
O jogo é longo, mas é tão legal que você nem percebe que 3 horas já se passaram!

Aqui o estádio:


CN TOWER
Após o jogo, fomos á CN Tower, que é do lado do estádio. Maravilhosa. Simplesmente isso. Ela  é a segunda maior torre do mundo, tendo 356 metros, e para o elevador chegar até o topo, leva apenas 1 minuto. Tão linda, até me empolguei quando lembrei que ela aparece no filme Resident Evil Apocalipse.
Para entenderem melhor como ela é lá por dentro, fotos:





segunda-feira, 2 de julho de 2012

The Toronto Zoo - Scarborough/ON

Voltando á programação normal das minhas postagens, eu quero falar sobre a minha sexta-feira, dia 29 de junho, que, aliás, foi aniversário do meu pai. Mas não quero falar muito disso pois é ruim estar longe nessas horas.
Pois bem, o nosso destino foi o TORONTO ZOO, e para chegarmos até lá, fazemos uma bela de uma viagem de quase duas horas com direito á dois ônibus e uma linha inteira de metrô. Mas não faz mal, estou quase (vejam bem, QUASE) me acostumando com essa vida. Por onde eu começo... AH! Pra variar, começamos por acordar atrasadas e o primeiro ônibus deu uma “demoradinha” a passar. Depois disso, passamos por exatamente 28 estações de metro e então pegamos mais um ônibus para chegarmos em aproximadamente uns 40 minutos mais tarde.

Que lugar enorme! Até agora (creio eu) que foi o lugar maior que visitamos e consequentemente o que mais andamos. O sol estava de rachar as canelas, mas mesmo assim continuamos para olhar tudo e todos os bichinhos, que aliás, deviam estar numa preguiça danada, pois a maioria deles estavam dormindo e esparramados em alguma sombra.

Mas haviam outros que estavam bem acordadinhos, dispostos e ainda cheio de fazerem gracinhas para o público que estava olhando.


























Havia uma atração do parque que era tipo de um aquário onde você podia mexer e passar a mão nas raias e nos pequenos tubarões do tanque.

Ficamos por volta de umas cinco horas dentro daquele lugar, compramos souvenirs para a família e fizemos o longo retorno pra casa.
Chegando em nossa homestay, tivemos o melhor tipo de junkie food para jantar, frango frito com molho picante e pizza de pepperoni!
Farei mais uma postagem hoje, durante a tarde. Preciso me atualizar minha gente! Isso aqui está muito atrasado!

sábado, 30 de junho de 2012

Casa Loma - Toronto/ON

Vamos voltar para quinta-feira, para eu falar da CASA LOMA, que até agora, na minha opinião foi a atração mais bonita que já vi. Para introdução, vou copiar o que está escrito no folheto, depois falo com minhas palavras.

“Bem vindo ao Casa Loma, você pode explorar a antiga propriedade de Sir Henry Mill Pellatt, um importante financeiro de Toronto, industrial e militar destacante, Sir Henry, um romântico eterno, contratou o famoso arquiteto E. J. Lennox para ajuda-lo a realizar o sonho da sua vida: a criação de um castelo medieval no topo de uma colina com vista para toda Toronto. Com a mão de obra de 300 homens, o castelo começou a ser construído em 1.911 e levou quase 3 anos para ficar pronto, com um custo de $3.500.000 dólares daquela época. Sir Henry e sua esposa Lady Pellat puderam desfrutar da Casa Loma por menos de 10 anos antes que os problemas financeiros o forçaram a deixar a sua casa castelo.”

 Pensem que em um mesmo lugar, você sente mistério, suspense e romance no ar. A impressão que dá é que aqueles cômodos escondem muitas historias, mesmo que a passagem das pessoas pela casa não tenha sido por muito tempo.
A biblioteca é maravilhosa e me lembrou aquela exuberante vista no desenho da Bela e a Fera. Olhando pela torre, você tem a vista da cidade inteira, vale a pena ir até lá, mesmo que o caminho da subida seja muito cansativo. Outra coisa que fiquei encantada foi com a beleza dos móveis da época e do quão conservados eles estão. Os jardins foram um dos meus lugares favoritos, me lembrou aquele filme “O Jardim Secreto”, pois é, é tudo tão incrível aqui, que me remete á filmes.

Enfim, MARAVILHOSO! Voltarei ao Brasil e continuarei encantada, enquanto isso, aprecie as fotos comigo:









sexta-feira, 29 de junho de 2012

The Royal Ontario Museum - Toronto/ON

Para melhores explicações, vou postar os meus passeios em postagens separadas. 
E hoje eu vou falar sobre o THE ROYAL ONTARIO MUSEUM.

Eu e Carol, nos aventurando pelas ruas de Toronto novamente, após a aula fomos até esse Museu, que fica a mais ou menos uma quadra da ILAC. Chegando lá, compramos o City Pass, que é um tipo de “combo” com cinco atrações turísticas de Toronto, pois nele já havia a entrada do museu, sem contar que saiu mais barato, ah, e pagamos dez dólares a mais para vermos a exposição sobre os dinossauros.

Pois bem, entramos no museu e primeiro fomos para a parte dos dinossauros. E foi um passeio “a lá Jurassic Park”, voltamos á pré-história até que chegamos a parte dos animais. Juro que acho que todos estavam lá, desde animais extintos até os mais “comuns” que podemos ver por aí, se não me engano poderia até ter um pardal empalhado. Enfim, tirei várias fotos dos animais, são muito lindos, mas se você pensar que eles estão ali, empalhados, dá dó.

O museu é gigantesco! Fizemos várias viagens culturais, passamos pelo Egito, pela Grécia, Roma, dei um pulinho na época de Luis XV, conheci a história sobre a colonização do Canadá, vi muito sobre a China também, India, armas de várias épocas, armaduras, peças de ouro como jóias e talheres, e muita quinquilharia.

Pra resumir eu tirei mais de cem fotos, inclusive com uma múmia e fazendo chifrinho em uma estátua grega. O lugar é grande e maravilhoso (acho que já disse isso né?) e tem uma lojinha de souvenirs que muito me interessou, tanto é que o Mitch Jr veio de lá, meu alce querido.



E na volta, fomos encontrar a Marina na escola para jantarmos juntas (não vou contar a parte que nos perdemos por uma hora para voltarmos do museu á escola). 

Por fim, fomos apresentadas á um restaurante Coreano, que é simplesmente delicioso, e nós fazemos a nossa própria comida jogando a carne crua em uma chapa que fica num buraco em cima da mesa. Bem diferente e muito gostoso.



quarta-feira, 27 de junho de 2012

Cinco em Uma (da Homestay à ILAC)

Sorry babys, mas tive que fazer assim. Fiquei alguns dias com as postagens em atraso e por isso farei cinco postagens em apenas uma, falando dos cinco dias em que estou aqui em Toronto.
Finalmente uma postagem sobre Toronto City!
Minha chegada, apesar da loucura que passei no aeroporto, foi bem tranquila! Tudo bem vai, vamos contar tin tin por tin tin. Toronto é uma graça de cidade! O bairro onde estou é aquele tipo perfeito de classe média alta de filmes americanos, tanto é que na frente da minha homestay tem uma cesta de basquete.

HOMESTAY
A casa é linda, grande e tenho vários companheiros de diversas nacionalidades morando comigo. Meu homestay daddy é uma graça e minha homestay mommy é doidinha! Por fim, temos a companhia de mais uma brasileira na casa, então ao total somos em quatro, sim, brasileiros dominam Toronto.
Eu e a Carol dividimos um quarto, grande por ser apenas nós duas, o quarto tem dois ambientes e cada uma de nos está de um lado. Porém é muito frio aqui em baixo, sei lá né, nos deixarão no porão, vai entender (again people, não levem tão a sério o quão dramática eu sou).

ILAC – A ESCOLA
Na segunda-feira a rotina para o meu mês começou: acordar 6h30 da matina para sair umas 7h20 de casa, fazer uma caminhadinha de dez minutos, pegar o ônibus por mais uns quinze minutos, depois disso o metrô e por fim mais uma caminhada de mais ou menos duas quadras. Para daqui um mês, será isso de segunda a sexta-feira!
Pois bem, na segunda-feira eu fui até a escola apenas para conhecer e fazer o teste para saber em que nível estou. Como eu estava TRAVADA para falar inglês, meu medo era de que eu caísse no mini-maternal logo de cara. Mas, ainda bem que foi só impressão e o meu nível de inglês aqui é o mesmo que estou no Brasil. Foi algo bem tranquilo, o teste e depois disso fomos “liberados”, então, não tive aula na segunda-feira.
Terça-feira, nosso primeiro dia de aula efetivamente, descobri o meu prédio (pois a ILAC tem quatro e o meu é o último), adorei os dois professores que tenho a Colee e o Patrick. A Colee é canadense e é uma graça, ela praticamente vibrou sozinha quando eu disse que sou brasileira, e o Patrick, bem, esse me deixou com saudades do meu english teacher do Brasil, o Luciano (beijo LU!). Conheci e conversei com muita, mas MUITA gente diferente na escola, tudo quanto é tipo de nacionalidade que se pode imaginar, até uns brasileiros pentelhos eu encontrei (coisa nada difícil de acontecer).
Quarta-feira (hoje, para ser mais exata) foi dia de teste na escola, creio eu que fui muito bem, e se eu acertar mais de 85% poderei subir um nível, o que seria muito bacana. E a aula foi bem light.

PELAS RUAS DE TORONTO
Aqui em Toronto eu descobri que sei me perder como ninguém. Ainda mais com a Carol como companhia, pois não temos muito senso de direção no Brasil, agora imaginem em Toronto que tudo é muito parecido, as esquinas são praticamente as mesmas e o esquema de metro e ônibus é MUITO diferente de São Paulo.
Andar de metrô em outro país é uma aventura.
Na segunda-feira, enquanto tentávamos voltar da escola para casa, nos perdemos por aproximadamente duas horas, pegando o metro, arriscando em ônibus e andando muito. E pra ajudar, o senso de direção do pessoal é Norte, Sul, Leste, Oeste, e nós, nós não usamos disso nem um pouco. É nessas horas que penso que eu deveria ter ficado mais um tempo no escoteiro. Mas o detalhe principal é que na primeira vez, nós chegamos á estação certa, porém saímos pela porta do lado errado.
Na terça-feira, fomos ao Museu (depois eu falo só sobre ele) e na volta, deveríamos ter ido novamente até a escola, buscar a Marina para jantarmos fora. Mas, como AGORA É DE COSTUME, nos perdemos nesse meio tempo e a Marina quase enfartou (mentira, mas mais uma hora perdidas nós apanhávamos).
Hoje, por incrível que pareça, nós não nos perdemos. Fomos de casa até a escola sozinhas, e depois voltamos para casa novamente e tudo correu muito bem.
Já fomos a bons lugares para comer, um deles é o Hard Rock Café que me lembrou muito o estilo (da comida e dos garçons) do Outback, mas ainda assim, tem muita diferença, diga-se de passagem que só lembrou. E justamente ontem fomos a um restaurante coreano que sinceramente? Não me lembro o nome! Mas o que importa eu lembro: é muito bom e eu sei como voltar.

AS COMPRAS
Para falar a verdade, ainda não fizemos as compras de verdade, já gastamos com passeios e comidas mas roupas, bolsas e sapatos? Essas ainda aguardam a nossa visita a um outlet em Niagara. Eu apenas andei um pouco com a minha cota de eletrônicos comprando um mp4, sim, eu precisava de um, já que a bateria do meu celular não vencia mais, pois eu dormia escutando música. E claro, não posso esquecer do Mitch Jr, o meu alce de pelúcia. Pelo menos uma companhia pra dormir.

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Prometo, de pés juntos e dedos cruzados, que eu só farei mais uma postagem, onde contarei sobre o museu, e depois farei postagens diárias. Prometo também fazê-las bem mais interessantes e com muito mais detalhes.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

The Forgotten Brazilians

Com esse título autoexplicativo, já deu mais ou menos para imaginar o quanto fomos deixadas para trás, não é mesmo? E olha que não foi só a gente.
Após chegarmos com duas horas de atraso no aeroporto internacional J. Kennedy em NY, passarmos pela imigração, pegarmos nossas bagagens, despacha-las novamente e passar pela alfandega, obviamente perdemos o voo. Então, o que faremos?

Primeiro que fomos atrás para ver quais os próximos voos que poderíamos ser encaixadas, bad News: eram 9h da manhã e haviam dois voos, uns ás 11h30 e outro ás 3h, porém, os dois lotados. Um agente da Delta Airlines colocou nossos nomes na lista de espera, caso sobrasse uma vaguinha, ele nos encaixaria, detalhe que nós três não poderíamos nos separar.
Então ficamos a vagar pelo aeroporto de NY! Tomamos um gorduroso café no Burger King e ficamos ali sentadas. Nesse meio tempo eu comecei a arrumar a minha mochila, nisso encontrei uma carta que a minha irmã fez e deixou ali no meio, pra que, comecei a chorar, ainda mais que aproveitei e reli as outras duas cartas que tinha recebido e me coloquei a chorar ainda mais. Depois desse breve momento de solidão e de muita espera,  chegou o horário de colocarem (ou ao menos tentarem) a gente no avião. Mas não foi isso que aconteceu. O que aconteceu foi muita bagunça e muita gente estressada, o que foi até desnecessário.  Por fim, nos pagaram um taxi, junto com outros brasileiros, e nos levaram até um outro aeroporto, para tentar novamente nos encaixar em outro voo.

Chegando lá, tivemos a impressão de que não iríamos conseguir e eu finalmente vivenciaria o filme “O Terminal”, mas como somos garotas de sorte, tudo correu bem. Bom, só eram 12h e tínhamos que esperar até ás 16h para o nosso voo, tirando isso...
Quando a sua espera é longa, acredite, não há muito o que fazer em um aeroporto. Mas perdemos um bom tempo fazendo todo aquele processo novamente, imigração, a revista: e tira sapato, e passa pela máquina, tira os eletrônicos da bolsa. Não é legal fazer isso três vezes no mesmo dia, na terceira vez eu já tive vontade de jogar meu tênis na cabeça do fiscal. Mas, melhor não, né? Como a fome já havia dominado, fomos almoçar e claro que era uma cerveja e uma comida de gordinho, pois não se esqueçam: estávamos em NY. Marina (muito obrigada por essa parte) me apresentou á Corona, uma cerveja mexicana, que agora está na lista das minhas tops. Fora o almoço, o resto foi uma longa espera, pois até dormi perto do espaço de embarque.

Enfim 16h10, enfim nosso avião estava ali nos esperando e eu só não dormi a viagem inteira porque eu estava preocupadíssima com as nossas malas que foram despachadas 8 horas antes de nós. Chegando no aeroporto de Toronto, fomos direto para o lugar das bagagens, e sorri por dentro e por fora quando vi que haviam guardado pra gente.
Dali para o taxi, o motorista me lembrou MUITO o Ranjit, taxista do elenco inteiro de How I met your mother, aí sim eu estava sorrindo por dentro. Finalmente cheguei em minha homestay!

Aguardem o próximo capítulo.


domingo, 24 de junho de 2012

No time to say goodbye

Pois é, sai ás pressas, sem me despedir com o meu pai gritando á minha orelha que se eu não fosse logo, não chegaríamos a tempo em Cumbica (Guarulhos).

E eu, pensando em fazer uma postagem bonita, citando pessoas e agradecendo todas aquelas que se importaram e que fizeram questão de se despedirem de mim. Mas, não deu tempo e agora eu literalmente estou aqui, em partes né. Pois bem, vou explicar como foi a minha partida e a semi-chegada.

Saí de casa exatamente ás 14h30, com medo de pegar algum transito e perder a hora. Comigo foram: meu pai, minha mãe, minha irmã e a Mari, minha irmã de coração. Chegando lá em Cumbica, como estávamos adiantados, tomamos um café enquanto esperávamos o horário do check-in. Eis que então, passamos um pouco além do horário e quando demos conta, a fila estava imensa. E isso, foi uma das coisas que mais fiz até agora: pegar fila.
Mas vamos ás partes que interessa: não, ainda não comprei nada. Consegui passar ilesa pelo free-shop, pois eu já tenho ciência de que durante esses 35 dias eu irei á Outlets muito melhores do que qualquer free-shop. Comprei a cerveja mais cara do mundo, dentro do próprio aeroporto de Cumbica, perto ao embarque, uma long neck da Heineken, doze reais. E olha que ela nem estava tão gelada assim.

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Antes de começar a falar do embarque e da minha experiência durante o trajeto da viagem no avião, temos que levar em consideração que eu NUNCA voei. Então, fiquem calmos ao ler minhas descrições, pois posso me empolgar, ou quem sabe aumentar um pouco.

Pra começo de conversa, eu fiquei DESESPERADA, pois, devido á algumas falhas, das quais o piloto não explicou bem e depois tentou nos “engambelar”, o avião atrasou duas horas para sair do Brasil. Enquanto teacher Marina permanecia capotada e Carol andava de um lado para o outro dentro do avião, eu devora um livro quase que por inteiro. Finalmente, ele se preparava para decolar.

Sabe criança quando entra pela primeira vez em uma loja de brinquedos? Ou, se você fosse chamado para visitar a Fantástica Fábrica de Chocolates do Willy Wonka? Ou até mesmo aquele anuncio que os pais fazem uma surpresa para a filhinha pequena e a levam para a Disney? Eu estava mais ou menos nesse estado. Em estado de choque.
Voar é INCRÍVEL! Claro, ao mesmo tempo em que também é assustador, pois a impressão que dá é que depois que o avião pega impulso e sobe, logo em seguida ele vai cair.

Enfim, mais de dez horas assim, minhas costas e pescoço doendo, meus pés loucos para caminhar e eu surtando, CHEGAMOS Á NY. Porém, chegamos 8h00 da manhã, e o nosso voo com conexão para Toronto era ás 8h40, sendo que não é só chegar e pular de um avião para outro, imagine, temos que passar pelo processo de imigração, tentar achar nossas bagagens, despachá-las de novo, passarmos por aquela inspeção junto com a mala de mão, até irmos ao portão de embarque. E do jeito que as coisas são, é necessário mais de uma hora para tudo isso.
Pois é, perdemos nosso voo de conexão! Por conta de que? Resposta: atraso NO BRASIL. Yes baby, meu país tropical que aguarde minha volta.

E o que aconteceu depois que perdemos o voo? Fica para a próxima postagem.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Visto Americano - Parte III: A Entrevista no Consulado Americano (versão 2012)

ATENÇÃO: Postagem feita em junho/2012. As informações, bem como as etapas para a obtenção do visto americano turismo, mudaram. 

Ainda tenho dúvidas se chamo essa de “a pior parte”, porque além de todo o cansaço e correria, tudo deu certo e eu me diverti muito com tudo e todos que esbarrei durante o processo. Mas vamos lá né, pois como eu já disse: long history. Em 29 de maio fui ao Consulado Americano de SP, munida de toda aquela documentação e papelada que eu juntei para o visto canadense.


Depois de muitos quilômetros e trânsito, chegamos no consulado e já tive que deixar a minha bolsa com o meu pai, pois assim como no CASV, não posso entrar com nada de eletrônico, e pra quem é marinheiro de primeira viagem como eu fui, anotem aí: leve um livro e dinheiro. Já já saberão o porque, senão agora eu perco o foco. Do lado de dentro, pediram para eu ficar com o protocolo DS-160 e com o meu passaporte em mãos, e eu com toda aquela papelada em um pacote. Depois de passar por alguns policiais (me revistaram, claro), eu efetivamente entrei!

A parte de dentro mais parece um pátio de uma faculdade, tem uma lanchonete (por isso o dinheiro), com gramados e bancos estrategicamente posicionados na sombra, com muitas árvores em volta. Na parte coberta há vários guichês, e chegando lá eu me localizei pegando a primeira fila, a primeira de quatro esperas.

Na minha vez, a mocinha apenas olhou para a minha cara, com o meu passaporte em mãos e disse: “Primeiro visto? Qual o motivo da viagem?” Após eu ter dito que era o primeiro visto e que era para turismo, ela segurou o meu passaporte junto com o meu protocolo DS-160 e me dando uma senha, mandou eu prosseguir. Aí foi a hora em que eu entrei na muvuca, fiquei de frente aos primeiros guichês, de olho nos painéis com as senhas. Depois de mais ou menos uma hora, fui chamada. O gringo do outro lado do vidro blindado simplesmente olhou para a minha cara e me fez a mesma pergunta da mocinha do começo: “Primeiro visto? Qual o motivo da viagem?”, respondi novamente e ele me disse para seguir a faixa amarela e pegar a fila das digitais. Sim, eu tive que tirar as digitais DE NOVO, por mais que eu já tinha feito isso no CASV, só para provar que eu, era eu.

A fila das digitais foi a mais demorada, porém na minha vez foi a mais rápida, pois só pediram a digital de um dedo. E no CASV eu tirei de todos. Mulherada reclamando, adolescentes emburrados e um livro me cairia muito bem nessa hora, mas, não levei.

Com dor nos pés e há quase três horas ali, me mandaram ir pra ultima fila, a fila da entrevista.  Na minha mente, eu iria entrar em uma sala (tipo sala de interrogatório de filme) e ia ficar cara a cara com o tiozinho do consulado que olharia todos os meus papéis, revisaria todos os documentos e me encheria de perguntas. Mas não! Fiquei mais uma hora naquela fila “a lá INSS” e chegando a minha vez, parei em mais um guichê  de vidro blindado com um outro gringo que pegou o meu passaporte e disse: “Você faz o que no Brasil?” eu: “Trabalho e estudo!”, ele: “Estuda com o que?”, eu: “Faculdade, de Direito”. Então ele virou pro computador dele, digitou alguma coisa, olhou pra mim e disse: “Visto Concedido!”.

Sabem, posso dizer que ao mesmo tempo que foi um alívio por ter sido “só isso”, foi uma decepção porque eu já tinha imaginado muita coisa, como  cenas de filme, salas de interrogatório... É, ter uma imaginação fértil muitas vezes nem é tão legal.
Depois de quatro horas lá dentro, encontrei o meu pai (que já estava surtando de tanto me esperar) e fomos almoçar no Shopping Morumbi por volta das 15h. Só sei que fui chegar em Vinhedo City ás 17h. E aí, bem, aí era só esperar.

Eis que exatamente em dez dias, o lindinho do meu passaporte (com o visto americano!) chegou em casa (pela DHL).

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Well guys, volto em outra hora. Provavelmente com os meus preparativos finais.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O Visto Americano - Parte II: O CASV (versão 2012)

ATENÇÃO: Postagem feita em junho/2012. As informações, bem como as etapas para a obtenção do visto americano turismo, mudaram. 

O CASV que é o Centro de Serviços ao Solicitante, é algo “novo” e que surgiu desde 30 de abril deste ano e foi criado para acelerar o processo de obtenção do visto americano.

Comigo aconteceu da seguinte maneira: exatamente uma semana antes da minha entrevista para o visto (marcada para o dia 29/05), comecei a receber vários e-mails (todos iguais por sinal), dizendo que eu teria que comparecer á esse CASV no dia 25/05, ou seja, 3 dias antes da minha entrevista.
Em minha opinião, não vi isso como uma melhoria, não vi que foi um meio de acelerar o processo, muito pelo contrário, foram me passadas mais coisas a serem feitas e mais um lugar pra ir, sendo que no final eu descobri que não iria fazer diferença eu não ter passado por esse CASV. Porém, eles dizem ser obrigatório. Enfim...

Me mandaram lá onde Judas perdeu as meias, que foi depois das botas, no bairro Alto de Pinheiros que eu e me pai levamos um bom tempo para achar, sem contar que quase nos perdemos na Cidade Universitária de São Paulo. Chegando lá, após um bom chá de cadeira (de pé porque eu não havia lugar para sentar), me chamaram!

Para o comparecimento no CASV é necessário ter em mãos: o protocolo DS-160, o passaporte, comprovante de agendamento e a guia GNRU paga.

Não pode entrar com praticamente nada lá dentro, nada de metal, nada de eletrônico. Ou seja, minha bolsa ficou do lado de fora com o meu pai, porque era capaz de eu ser presa antes de eu chegar à porta (sem exageros, aparentemente a segurança lá dentro é muito forte).

Lá dentro foi tudo muito rápido, mal vi por onde eu passei. Apenas sei que colheram todas as minhas digitais e tiraram uma foto, PIOR DO QUE A FOTO DO PASSAPORTE. Não fizeram uma pergunta e me mandaram embora, lembrando que a minha entrevista no Consulado era dali 3 dias. O CASV funciona até de domingo, então, você poderá ser chamado a qualquer dia, até mesmo na véspera da sua entrevista.

Aguardem a terceira e última etapa: A Entrevista no Consulado Americano! Tão demorada que deixarei a postagem para amanhã.