Pois é, sai ás pressas, sem me despedir com o meu pai gritando á minha orelha que se eu não fosse logo, não chegaríamos a tempo em Cumbica (Guarulhos).
E eu, pensando em fazer uma postagem bonita, citando pessoas e agradecendo todas aquelas que se importaram e que fizeram questão de se despedirem de mim. Mas, não deu tempo e agora eu literalmente estou aqui, em partes né. Pois bem, vou explicar como foi a minha partida e a semi-chegada.
Saí de casa exatamente ás 14h30, com medo de pegar algum transito e perder a hora. Comigo foram: meu pai, minha mãe, minha irmã e a Mari, minha irmã de coração. Chegando lá em Cumbica, como estávamos adiantados, tomamos um café enquanto esperávamos o horário do check-in. Eis que então, passamos um pouco além do horário e quando demos conta, a fila estava imensa. E isso, foi uma das coisas que mais fiz até agora: pegar fila.
Mas vamos ás partes que interessa: não, ainda não comprei nada. Consegui passar ilesa pelo free-shop, pois eu já tenho ciência de que durante esses 35 dias eu irei á Outlets muito melhores do que qualquer free-shop. Comprei a cerveja mais cara do mundo, dentro do próprio aeroporto de Cumbica, perto ao embarque, uma long neck da Heineken, doze reais. E olha que ela nem estava tão gelada assim.
-
Antes de começar a falar do embarque e da minha experiência durante o trajeto da viagem no avião, temos que levar em consideração que eu NUNCA voei. Então, fiquem calmos ao ler minhas descrições, pois posso me empolgar, ou quem sabe aumentar um pouco.
Pra começo de conversa, eu fiquei DESESPERADA, pois, devido á algumas falhas, das quais o piloto não explicou bem e depois tentou nos “engambelar”, o avião atrasou duas horas para sair do Brasil. Enquanto teacher Marina permanecia capotada e Carol andava de um lado para o outro dentro do avião, eu devora um livro quase que por inteiro. Finalmente, ele se preparava para decolar.
Sabe criança quando entra pela primeira vez em uma loja de brinquedos? Ou, se você fosse chamado para visitar a Fantástica Fábrica de Chocolates do Willy Wonka? Ou até mesmo aquele anuncio que os pais fazem uma surpresa para a filhinha pequena e a levam para a Disney? Eu estava mais ou menos nesse estado. Em estado de choque.
Voar é INCRÍVEL! Claro, ao mesmo tempo em que também é assustador, pois a impressão que dá é que depois que o avião pega impulso e sobe, logo em seguida ele vai cair.
Enfim, mais de dez horas assim, minhas costas e pescoço doendo, meus pés loucos para caminhar e eu surtando, CHEGAMOS Á NY. Porém, chegamos 8h00 da manhã, e o nosso voo com conexão para Toronto era ás 8h40, sendo que não é só chegar e pular de um avião para outro, imagine, temos que passar pelo processo de imigração, tentar achar nossas bagagens, despachá-las de novo, passarmos por aquela inspeção junto com a mala de mão, até irmos ao portão de embarque. E do jeito que as coisas são, é necessário mais de uma hora para tudo isso.
Pois é, perdemos nosso voo de conexão! Por conta de que? Resposta: atraso NO BRASIL. Yes baby, meu país tropical que aguarde minha volta.
E o que aconteceu depois que perdemos o voo? Fica para a próxima postagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário