segunda-feira, 25 de junho de 2012

The Forgotten Brazilians

Com esse título autoexplicativo, já deu mais ou menos para imaginar o quanto fomos deixadas para trás, não é mesmo? E olha que não foi só a gente.
Após chegarmos com duas horas de atraso no aeroporto internacional J. Kennedy em NY, passarmos pela imigração, pegarmos nossas bagagens, despacha-las novamente e passar pela alfandega, obviamente perdemos o voo. Então, o que faremos?

Primeiro que fomos atrás para ver quais os próximos voos que poderíamos ser encaixadas, bad News: eram 9h da manhã e haviam dois voos, uns ás 11h30 e outro ás 3h, porém, os dois lotados. Um agente da Delta Airlines colocou nossos nomes na lista de espera, caso sobrasse uma vaguinha, ele nos encaixaria, detalhe que nós três não poderíamos nos separar.
Então ficamos a vagar pelo aeroporto de NY! Tomamos um gorduroso café no Burger King e ficamos ali sentadas. Nesse meio tempo eu comecei a arrumar a minha mochila, nisso encontrei uma carta que a minha irmã fez e deixou ali no meio, pra que, comecei a chorar, ainda mais que aproveitei e reli as outras duas cartas que tinha recebido e me coloquei a chorar ainda mais. Depois desse breve momento de solidão e de muita espera,  chegou o horário de colocarem (ou ao menos tentarem) a gente no avião. Mas não foi isso que aconteceu. O que aconteceu foi muita bagunça e muita gente estressada, o que foi até desnecessário.  Por fim, nos pagaram um taxi, junto com outros brasileiros, e nos levaram até um outro aeroporto, para tentar novamente nos encaixar em outro voo.

Chegando lá, tivemos a impressão de que não iríamos conseguir e eu finalmente vivenciaria o filme “O Terminal”, mas como somos garotas de sorte, tudo correu bem. Bom, só eram 12h e tínhamos que esperar até ás 16h para o nosso voo, tirando isso...
Quando a sua espera é longa, acredite, não há muito o que fazer em um aeroporto. Mas perdemos um bom tempo fazendo todo aquele processo novamente, imigração, a revista: e tira sapato, e passa pela máquina, tira os eletrônicos da bolsa. Não é legal fazer isso três vezes no mesmo dia, na terceira vez eu já tive vontade de jogar meu tênis na cabeça do fiscal. Mas, melhor não, né? Como a fome já havia dominado, fomos almoçar e claro que era uma cerveja e uma comida de gordinho, pois não se esqueçam: estávamos em NY. Marina (muito obrigada por essa parte) me apresentou á Corona, uma cerveja mexicana, que agora está na lista das minhas tops. Fora o almoço, o resto foi uma longa espera, pois até dormi perto do espaço de embarque.

Enfim 16h10, enfim nosso avião estava ali nos esperando e eu só não dormi a viagem inteira porque eu estava preocupadíssima com as nossas malas que foram despachadas 8 horas antes de nós. Chegando no aeroporto de Toronto, fomos direto para o lugar das bagagens, e sorri por dentro e por fora quando vi que haviam guardado pra gente.
Dali para o taxi, o motorista me lembrou MUITO o Ranjit, taxista do elenco inteiro de How I met your mother, aí sim eu estava sorrindo por dentro. Finalmente cheguei em minha homestay!

Aguardem o próximo capítulo.


2 comentários:

  1. UAHSUAHSUHAUSHUAHSUAHSUHAUS...raachei com a parte do sapato !

    Saudades de vc sua linda :)

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  2. Posta o próximo capitulo to curioso *-*
    Trás para nós experimentarmos a Corona? AHAHAHAH

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